Tendo em vista que a idade é um fator que contribui para o declínio cognitivo, com o aumento da longevidade da população, temos visto crescer o número de síndromes demenciais. A doença de Alzheimer ou mal de Alzheimer é a principal causa de demência entre os idosos.
Uma vez que o déficit da capacidade cognitiva afeta as condições da pessoa realizar suas atividades de maneira autônoma, cada vez mais encontramos famílias com suas vidas afetadas por uma nova realidade que envolve muitos fatores, não só de ordem prática, mas também de grande repercussão emocional.
Um dos aspectos estressantes nesses casos está no fato de que atender necessidades básicas de um dos membros da família acaba por afetar, inevitavelmente, seu cotidiano, exigindo que a mesma se reorganize diante de algo que altera papéis e relações. Além disso, há o stress e a dor da progressiva perda, em vida, de um ente querido. É reconhecido, não há doença crônica que requeira maior ajuste nas famílias do que as que envolvem quadros de demência.
O acompanhamento psicológico para tais famílias visa contribuir na busca de uma maior funcionalidade de seus membros no enfrentamento da doença, bem como proporcionar ao paciente em processo demencial a atenção e o cuidado adequados para suportar essa perda progressiva de si mesmo e as conseqüências psicológicas daí decorrentes.
Auxiliar que a sociedade reconheça tais pacientes como portadores de necessidades emocionais, e não apenas de necessidades físicas é papel que a Psicologia deve desempenhar. Contribuir para que as famílias destes pacientes percebam os ganhos advindos de um adequado suporte psicológico enquanto atravessa este período, é o novo desafio que se apresenta aos profissionais que trabalham para minorar o sofrimento psíquico das pessoas.
Fonte: Linkedin - Cármen Fabrício – psicóloga – CRP 07/06536
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